Segundo Michele revelou ao Forró Dicumforça, ela foi convidada por um amigo para cantar uma música com Batista, na época o grupo fazia a turnê “Vou Gritar que te amo”, quando ia descendo do palco e após ter feito a participação no show, ouviu de Batista que quando a então menina completasse seus 19 anos, iria ser uma vocalista da LCM.
“Em 2009 a Limão com Mel foi fazer um show na minha terra, sou natural de Barreiros (PE). Eu era muito novinha, na época eu não saia de casa para ver show nenhum. Passei o dia pedindo para a minha mãe me levar ao show da Limão. E ela disse que não. Meu pai chegou em casa, eu já estava dormindo e ele me chamou para ir ver a Limão. Levantei eufórica, eu tinha 13 anos, e fui. Ficamos na frente do palco. De repente um menino da cidade perguntou se eu não queria cantar uma música com Batista. Meu pai estava de costas e eu fui. Subi no palco. Meu pai ficou louco me procurando, quando olho eu já estava lá em cima. Batista me perguntou que música eu sabia cantar e respondi que era Vou Gritar que te amo. Na época era a abertura do show. Então, fiquei nervosa, uma criança. Batista fala que costuma fazer isso nas cidades por onde passa. Ai cantei. Quando eu estava indo embora ele me chamou e perguntou quantos anos eu tinha. Respondi que tinha 12 anos. Ele disse: olhe, estude, termine o ensino médio, por que com 18 ou 19 anos você vai cantar com a gente aqui na Limão. É uma história interessante por que eu tenho 19 anos hoje. É coisa de Deus”, conta.
A nova cantora disse que está sendo maravilhoso seus primeiros momento na Limão com Mel e que vem recebendo o apoio de todos. “Está sendo maravilhoso. É sempre bom se sentir confortável no lugar em que a gente trabalha. Aqui estou rodeada de pessoas que me ajudam, que querem meu bem, de grandes músicos. São meus amigos, meus irmãos. A Limão é uma família”, afirma.
Michele começou a carreira aos 13 anos quando cantava no coral da Igreja. De lá para cá não parou mais. “Eu comecei a carreira com 13 anos. Eu cantava na Igreja. Minha mãe me levava para o coral. A partir daí eu descobri que meu dom mesmo era cantar, que minha vida era isso. Coloquei pra frente e hoje passei por algumas bandas”, disse ao FD.
Uma dessas bandas foi a Companhia do Calypso, onde Michele relata a diferença do ritmo para o forró. “É muita diferença. Lá a gente tinha que, além de cantar, fazer algumas performances e o forró é mais a minha linha, que é expressar cantando. São poesias, cantamos o romantismo”, disse a cantora, que adora tocar violão.
“Eu gosto de tocar violão, desde criança. Ganhei um violão aos 13 anos, assim que comecei a cantar. Tiro um sonzinho no piano também”, revela.
Sobre o peso de ser, a partir de agora, a única voz feminina da LCM, Michele afirma que chega para somar. “Pesa demais. Aqui passaram grandes cantoras, como Angela, Simara, Mara, Jeane, sou grande fã da Jeane, Aline, então isso pesa muito. São grandes vozes. Eu cheguei agora para somar. Espero fazer de tudo para agradar. Quero mandar um beijo para os Limaniacos, que me receberem com muito carinho. Recebo muito carinho e em troca disso eu entrego a canção”, finalizou.
